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sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Onde os fracos não tem vez ( no country for old man)

Puta madre, cabron.

Que filme. Que filmaço.

Sempre gostei dos irmãos Coen. Me lembro quando sem querer assisti ao trecho final de Arizona nunca mais no cinema. Sem querer, porque fui assistir a outro filme, pois nesse cinema em que fui era um filme diferente em cada sessão. Eu era moleque. Bem capaz de ter ido assistir algum filme dos trapalhões. Não lembro.

Enfim...filmaço, cara. Tenso do início ao fim. Tão tenso que no final da projeção rolou até briga na platéia. Um tiozinho estilo Oswaldo Montenegro arranjou encrenca com um playboy. Não entendi nada. Acho que eram críticos exaltados discutindo sobre a influência de filmes violentos na sociedade. Capaz.

(editado) Cacilda Becker...ainda tô com esse filme na cabeça. Tenho que assistir de novo. O Javier Bardem tá do caralho mesmo. Uma mistura de Jason e Beiçola.

Vai ter muita gente querendo o dinheiro de volta, no final da sessão. Isso é certo. O mesmo cara que adorou o último filme do Will Smith, vai torcer o nariz pra esse aí. Aliás, eu não vi o último filme do Will Smith, mas vocês entenderam.

Então, se tipo, você for um desses que não assistiu e também não gostou do último filme do Will Smith, "onde os fracos não te vez" é prato cheio. Os irmãos Coen fazem cinema, cara. Não são como muitos que mastigam e depois regurgitam na boquinha da platéia. A coisa é séria, e o humor negro da dupla não é para todos. Tipo, testemunhas de Jeová tem que fugir desse filme. Gente que acredita numa vida "pirulito que bate, bate", entende? Fujam, porque esse tipo de gente não gosta de ver a realidade. Não que a realidade seja um assassino frio e calculista interpretado pelo Javier Bardem de escova progressiva. Tô falando demais, mas é porque tem tempo que não vejo um filme assim.

É bom deixar claro que não quero posar de intelectual. Tem muita gente mais entendida de cinema do que eu andando por aí. Com exceção do Rubens Ewald Filho, claro. Mas filmes imprevisíveis como este costumam mexer comigo.

(editado de novo)

Bem, não sei se realmente o filme é tão bom quanto eu ando dizendo ou se é o efeito de doses cavalares de cafeína que venho tomando ultimamente. Sou fã de carteirinha dos caras e gosto até de alguns filmes deles que não fizeram sucesso entre a crítica e o público. Mas sigo firme. O filme é bom, sim.

Pela consistência nas coisas que eu digo, daqui a pouco vou dizer que o filme é uma merda.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Caceta, peguei o Ajuste Final, O Amor custa Caro( o menos espetacular,mas não ruim) A roda fortuna tudo no mesmo dia.E vi Fargo, O Grande Lebowski e só falta ver o dois primeiros deles e o mais recente.

Achava que só eu se empolgava para falar deles.

2:00 PM  
Blogger Inutilidades Públicas said...

Não, Tucho, você não está só.
O primeiro (gosto de sangue) é muito bom. Comprei nas lojas americanas, assim como o Arizona nunca mais (que aliás, é um dvd duplo que vem com outro filme legal; a última loucura de mel brooks).
O Ajuste final foi o único que ainda não vi.

3:28 PM  
Blogger RYOT said...

o filme é bom cabrón
os coen são diretores do melhor estilo

8:05 PM  
Blogger RYOT said...

no tira for old man?

8:41 PM  
Anonymous Anônimo said...

o filme é realmente foda Laffa, eu vi e gostei demais do Bardem.

vá no nosso fotolog, várias datas, vários shows

1:51 PM  

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